
Esta obra de Pedro Geraldo Escosteguy, entitulada
CONSTRUÇÃO FLUTUANTE, foi apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Guanabara, 1969, e premiada no 1º Salão da Bússola com o "Prêmio Pesquisa General Filmes".
Pedro Geraldo Escosteguy em seu depoimento "O OBJETO NA DÉCADA 60/70" para o Departamento de Pesquisa e Documentação de Arte Brasileira da FAAP, Rio de Janeiro, em novembro de 1977, afirma:
"Em pouco tempo o objeto se afirma como técnica artístico-expressiva autônima. Suas variantes, pelo menos nas minhas mãos, foram inúmeras. Não só os construí desmontáveis como com movimentos mecãnicos. Ora fixos, próprios para a ocupação de um muro, ora móveis, como no caso de
'Operação Tartaruga', '
Totem', '
Cyborg'
'Tiro-ao-Alvo', ect. Sempre escolhi o suporte de acordo com as intenções semânticas. Fui do acrílico à água (no caso dos 'flutuantes', ou da escultura cinética
'Do Amo ao Amor', e os imantados '
Mapão'). Às vezes a construção foi totalmente concebida por mim, noutras, como na violência da '
Bomba' suspensa no teto por fio de nylon, era um verdadeiro petardo pintado de dourado, na iminência de cair sobre o signo bíblico da maça. Numa certa ocasião construí minha própria praça de trigo, feijão, milho e arroz, em torno de um 'monumento' central, onde o realejo horizontal reproduzia uma canção folclórica de ninar (
Germinal)..."
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