PARE OLHE ESCUTE

ESCOSTEGUY Vida e obra

lunes, 30 de marzo de 2009

A REVISTA "O CRUZEIRO"

O Cruzeiro, uma das revistas mais importantes do Brasil, foi fundada pelo jornalista Assis Chateaubriand, e lançada pelo Grupo dos Diários Associados, em novembro de 1928. O primeiro número da Cuzeiro – ainda sem o “O” – teve tiragem de 50 mil exemplares, trazendo contos e, principalmente, grandes reportagens, ilustradas com desenhos e fotografias. Cruzeiro é, ao mesmo tempo, “fonte de inspiração para os primeiros nomes do país, “a constelação que guia os navegantes”, “o nome da nova moeda brasileira” e o “símbolo da bandeira”. O Cruzeiro surge como a revista aberta a novas possibilidades de leitura, numa atitude ativa que constrói a obra pela interação texto e leitor. Este leitor se acrescenta ao texto como uma espécie de complemento. Cria-se, em conseqüência, novos gêneros de textos e novas fórmulas de publicação, diversificando a forma e o conteúdo dessa imprensa semanal, alargando o seu público e consolidando uma certa cultura escrita que cria novas formas de organização e de transmissão dos textos. Cruzeiro é uma espécie de “obra de arte”, que poucos meses depois de seu lançamento, torna-se a grande revista nacional. Divulga nas páginas internas reportagens, contos e crônicas, nos quais a ilustração tem sempre destaque, dominando o discurso o cunho nacionalista. O tema feminino também está por toda a parte, indicando um público potencial que pretende conquistar. Na década de 1930, já intulada O Cruzeiro, a revista consolida-se definitivamente no mercado editorial brasileiro. Nos anos 1940, apresentando novo estilo de reportagem de caráter investigativo e com páginas gráficas, ocupadas inteiramente por fotografias. A revista possui agências em todo o país e correspondentes nas principais capitais do exterior. Os temas políticos não afastam a intimidade das estrelas de Holywood, seus vestidos suntuosos, suas casas luxuosas, nem os contos que causam sensação. Realidade e fantasia fazem parte do conteúdo da publicação, buscando com isso atingir um leitor variado e cada vez mais expressivo. O cruzeiro transforma-se na publicação de maior circulação no país. Lida por milhares de leitores, O Cruzeiro registra em suas páginas os instantes fundamentais para a construção de uma determinada história da nação. A revista constrói-se como testemunha de uma época, reproduzindo, com o apoio sempre da fotografia, momentos que são apresentados como unívocos. Por cerca de cinco décadas, a história do Brasil torna-se indissociável da trajetória de O Cruzeiro. Os principais fatos políticos, sociais e culturais do país estiveram presentes nas páginas desta revista, síntese de uma época da história da imprensa brasileira. Pedro Geraldo Escosteguy registrou sua arte nestas mesmas páginas, assim como nos jornais e nas demais revistas de destaque desse período: O Globo, Diário de Notícias, Manchete, Fatos & Fotos, A Cigarra, Última Hora, Jornal do Brasil, entre outros. Fonte: http://br.share.geocities.com.br/colectionsite2000/historia.html. Acesso: 31/03/2003 http://www.uff.br/mestcii/marial6.htm. Acesso: 31/03/2003. CARVALHO, Luiz Maklouf. Cobras Criadas: David Nasser e O Cruzeiro. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001. Herança de Gutenberg: Como surgiram as revistas? Super interessante: especial. Edição 13, março 2003. p. 28-28.

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